Essa já tá com seus 35 anos e já tá bem mais escassa:
Ainda assim continua rodando, e talvez o bagageiro no teto sugira que o uso é pra trabalho. Muito longe de estar cem por cento, com rodas modernas que não combinam muito, emblema também modernoso na grade, mas ainda preserva o friso lateral com a indicação da versão. Pelas iniciais, já foi do estado de São Paulo.
Aqui na Ilha roda uma Marajó SL 89 no uso diário, muito original ainda.
Ilha do Fundão, Rio de Janeiro - RJ.
Nossa, mais um "revisitando", boa sequência:
Esse foi um que eu vi mais recentemente, mas foram duas vezes também: 2021 e 2023. Acho que valeu porque deu pra ver melhor o interior, que ainda tem bom nível de originalidade, sobretudo considerando o fato de ser um carro de uso normal.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Sempre legal ver um Chevette de uso:
Bem originalzinho, com os frisos adesivos, retrovisores cromados e rodas de ferro. Estava estacionado em frente ao tradicional "Pastel Mania", filial Cocotá, que vende pastel sabor jacaré. Me fez lembrar o raríssimo Chevette Jeans, com os bancos e forrações laterais ainda originais de fábrica, que eu vi em Nova Iguaçu, dois anos antes.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Novamente avistada, dessa vez em outro supermercado:
A Marajó SL, com as belas rodas de liga originais e suas marcas que evidenciam sua condição de uso diário, havia sido vista por mim dois anos e meio antes, em 2021, e não apresenta nenhuma diferença relevante desde então.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Mais um dia de encontro do AGMH, e novamente algo pitoresco ali no estacionamento:
O Chevette Junior foi uma resposta desesperada ao sucesso absoluto que foi o Fiat Uno Mille, um popular com motor de mil cilindradas. Na prática, meio que foi um tapa-buraco antes da chegada do Corsa, esse sim um adversário à altura feito pela GM. E o Chevette acabou sendo rapidamente esquecido. Poucos sobreviveram, e menos ainda em configuração original.
Esse das fotos é de uso normal, já apresenta sinais de cansaço, mas está incrivelmente original, parece nunca ter passado por maior intervenção, tanto externa quanto internamente. Rodas de ferro originais com calotinhas centrais, adesivos indicativos da versão, forração dos bancos e das portas, volante, praticamente tudo como era de fábrica. Estava à venda.
Benfica, Rio de Janeiro - RJ.
Três meses depois de tê-lo-visto pela primeira vez, voltou a aparecer na minha frente:
O anúncio de venda já não estava mais no vigia, não sei se porque foi vendido, por terem desistido ou simplesmente por terem tirado. Percebo que os para-choques foram pintados de preto, junto com o friso. Fora isso, não notei nenhuma outra diferença.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Outro que eu via sempre pela mesma vaga ali, mas depois de um tempo passei a não ver mais:
O que me chamava a atenção de longe eram essas calotas, originais e dos primeiros Palio ED. Chegando de perto, vi que era muito original ainda, além de bem mantido. Tinha adesivos antigos nos vidros, e os bancos pareciam ter ainda o tecido original. Frisos no lugar, carroceria sem mossas ou amassados. Muito bonito.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Mais uma manhã de sábado na feirinha da Praça XV, e achei que valia tirar uma fotinho de um dos carros que levava itens pra vender lá:
Definitivamente tá cada vez mais improvável ter um Chevette hatch como carro de uso, e é justamente o caso. Tem suas marcas, rodinhas esportivas dos anos 90, e continua na labuta. Adoro ver. Lá mesmo, em 2018, eu vi e fotografei um Gol 84, na mesma função. Não muito tempo antes, vi um Chevette hatch branco no uso.
Ah, sim. E que coisa maravilhosa a parte de trás do Palácio Tiradentes, no fundo da foto.
Centro, Rio de Janeiro - RJ.
Olha que belíssimo Chevettinho, novamente no supermercado:
Todinho original, à exceção da suspensão, levemente rebaixada. Parece ter poucos detalhes pra acertar e já melhorar bastante, a começar justamente por resolver essa suspensão. Estava à venda, não faço ideia se vendeu ou o que aconteceu, de lá pra cá.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Avistamento no supermercado:
Chevettinho de uso, topo de linha, com suas marcas de uso, faltando uma peça ou outra, mas no geral bem conservado e com algum nível de originalidade mantido. Interessante o uso dos pneus faixa branca fina.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Dia seguinte ao Peugeot 106, mesmo estacionamento:
Não é nenhum bibelô de garagem, tem alguns defeitos e desgaste, mas é justamente isso que faz dessa Chevy 500 uma picapezinha interessante. Topo de linha, certamente de propriedade de um idoso, como evidencia o papel no para-brisa, mas ainda mantida original e rodando durante três décadas. E por falar em para-brisa, até os selinhos de fábrica ainda estão lá. Mais improvável ainda de estar viva por ser um carro que, ao menos em teoria, nasceu pra trabalhar. E pra completar, o pôr-do-sol tava lindíssimo.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
De volta ao estacionamento de faculdade:
Avistei esse Chevette pitoresco. Um DL já um pouco cansado dos anos passados, perdeu parte dos frisos e acabamentos, carroceria com alguns detalhes, mas segue com rodas e calotinhas originais, piscas dianteiros âmbar originais, grade e gravatinha idem, volante original e até tabelier sem trincos aparentes. Mas a parte doida é essa máscara do Jason aí no bagagito, funcionando como item decorativo, ao que tudo indica.
Oito meses antes, eu vi um gêmeo desse Chevette.
Ilha do Fundão, Rio de Janeiro - RJ.
Caminhando mais um pouco, vi essa dupla Chevrolet dos anos noventa:
Com estilo mais pro customizado, rodas "boca de fogão" aro 17 no Chevette e rodas pretas grandes no Omega, os dois estavam ali fazendo companhia um ao outro. Pela saída de escapamento deslocada pro para-lama dianteiro, sugiro que possa ter algo no motor do Chevette, aspirado ou turbinado. Confesso que não me lembro de ter visto algum dos dois em outra ocasião. Placas do Chevette são de Pouso Alegre/MG. As casas nessa rua me agradam demais.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Chevettinho que me fez lembrar os anos 2000:
Tá ficando difícil ver os hatch, né? Esse tem rodinhas que eu via muito nos primeiros anos deste século. De uso diário, bem cuidadinho, com ventilador e rádio moderno, película escura nos vidros, kit GNV, volante original só faltando o botão da buzina. Legal de ver. Outra lembrança que me veio foi um igualzinho a esse, ano, carroceria, cor, que morava no nosso prédio e pertencia ao nosso vizinho, na década de 90.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Há muitos anos passo por essa rua e sempre vejo ele em alguma vaga por ali:
De uso normal provavelmente desde novo ininterruptamente, parece que infelizmente nunca foi acostumado com uma garagem coberta e sempre ficou nas proximidades da água. As rodas parecem da linha Santana, e ainda preserva os selinhos originais de fábrica no para-brisa, bem perto de onde se vê ferrugem na coluna A. Não está abandonado, mas talvez valesse estancar os pontos de oxidação. Mas tá vivo.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
