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domingo, 22 de novembro de 2020

Revisitando: Chevrolet Fleetline Deluxe Four-Door Sedan 1949

 Retornei com as postagens aqui, mas já tem quase um mês que não atualizo. De lá pra cá, eu tenho revisado nas horas vagas todas as postagens do blog, desde o início em 2010. Como são mais de 3 mil, tem levado bastante tempo e acaba que não posto nada novo. 

Conversando no grupo do blog essa semana (quem tiver interesse em entrar, me manda um e-mail com o número, que eu incluo lá), um amigo mandou fotos de um cenário já bem raro hoje, que é um Chevrolet 51 na rua aparentemente abandonado. Me remeteu aos anos 80:

Não demorou muito, e eu busquei na minha cabeça que era familiar. E bingo, eu já tinha postado fotos que meu pai tirou, quatro anos atrás. É uma pena, porque parecia que ele estava voltando à vida e já até funcionava. Posso e quero estar enganado, mas não me parece que a restauração está acontecendo, uma vez que ele piorou bastante de lá pra cá, e aparenta estar na rua, já sem uma porta, com os faróis quebrados e um amassado bem relevante em cima de onde ficava a porta do motorista. Arrisco dizer que é muito improvável que daí ele vá ser salvo... mas novamente, torço pra estar enganado!

Quem viu foi o André Bastos!

Niterói - RJ.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

"Destruindo Clássicos"? - Chevrolet Chevette 1977 + carreta Karmann-Ghia RE350 1990 vendendo peixe

Nessa postagem eu vou aproveitar pra tocar na temática dos supostos "destruidores de clássicos". Quantas vezes você já não ouviu alguém falar "Olha lá, o cara usando o carro antigo pra trabalhar de pedreiro/feirante/florista/(qualquer profissão que se aplique). Caiu em mãos erradas, uma pena! Merecia ser salvo!". Eu mesmo seguia algumas vezes essa concepção superficial sobre esses episódios. Mas será que essa percepção é apropriada?

Carros são produtos fabricados para atender a uma demanda de pessoas que querem se locomover do ponto A ao B. Muitas pessoas que têm poder aquisitivo mais alto compram carros novos, e à medida em que o tempo age gerando desgaste dos itens e a depreciação do conjunto aumenta, eles vão passando para as mãos de outros proprietários, de poder aquisitivo cada vez mais baixo, em curva descendente de conservação. Essa é a regra, o que acontece na maioria dos casos. 

Existe um ponto fora dessa curva, que são os carros que são guardados sem uso, ou os que são usados com frequência muito menor, ou que são muito usados porém proporcionalmente e adequadamente mantidos. Essas são as exceções à regra, e é nesse intervalo que reside a nossa distração (hobby), a cultuação dos automóveis antigos e uso eventual quase exclusivo para passeio são uma pequena parcela desse já pequeno grupo.

Ocorre que, quando imersos nesse universo, prestamos mais atenção aos antigos do que os que não são entusiastas. Ao frequentar os encontros, oficinas especializadas e grupos de amigos presenciais e virtuais com esse gosto em comum, talvez acabemos tendo a impressão de que existem muito mais carros antigos preservados do que a realidade. Pode ser que uma reunião com muitos carros antigos concentrados num mesmo lugar ou um perfil de rede social que publique fotos de carros antigos todos os dias (pra trazer o assunto pros dias atuais) passe essa falsa sensação, mas basta comparar com cenas do trânsito no dia-a-dia em várias amostragens de várias cidades, que fica fácil de entender que, na prática, os carros antigos representam uma porcentagem não muito significativa da frota em constante circulação. Pergunte a um não-entusiasta e ele dirá que raramente vê um ou outro carro mais antigo dentro de sua rotina. 

Pra ilustrar com dados, de acordo com estudo feito no ano passado pelo Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), 28% da frota são carros com até 5 anos de idade, 55% entre 6 e 15 anos, e 17% têm "16 anos ou mais". Esse último entre aspas porque só considera carros até 25 anos de idade; ou seja, veículos com 26 anos em diante sequer foram contemplados. Não consegui descobrir o motivo, é como se esses carros não existissem pra essa pesquisa. Mas uma outra pesquisa feita pela mesma instituição em 2011, mostra carros com 30 anos em diante, e a queda no número é linear ano a ano, praticamente o tempo todo. Portanto, não foi possível concluir números concretos mas dá pra termos uma noção de que a tendência é que haja redução gradativa na quantidade anual de veículos com essa faixa de idade.

Tudo isso considerado, voltamos ao cenário dos carros antigos frequentemente julgados por estarem sendo usados pra trabalho e supostamente sendo "destruídos". Em muitos casos, os escolhidos pra esses ofícios são carros que já foram depreciados o suficiente pelo mercado e que ao mesmo tempo são resistentes pra aguentar "desaforo". É claro que existem variações de serviço, variações de proprietários e de cuidados com a preservação desses veículos. Portanto, não generalizar já começa sendo uma ótima ideia. Em seguida, podemos considerar que, no ciclo de vida útil de um automóvel, ele começa sendo usado meramente como meio de transporte (seja ele básico, intermediário, esportivo ou de luxo), depois troca de dono algumas vezes, e vai só perdendo valor de mercado com o passar do tempo, até chegar no limite da desvalorização. É geralmente nesse momento (quando o carro tem entre 20 e 28 anos de uso, eu diria) em que eles já atingiram um preço interessante pra quem quer um carro resistente pra trabalho. De 28 anos em diante, já começam a ser vistos com outros olhos e a despertar o interesse desse nicho específico de entusiastas, afinal, no Brasil, com 30 anos (ou 25 anos, em alguns lugares do mundo como alguns estados norte-americanos) já são oficialmente considerados antigos. Essas transições não são concretas e definitivas, não é da noite pro dia que um carro deixa de ser um carro velho negligenciado pra ganhar os holofotes e "se transformar" em antigo cultuado. Mas esses números são estipulados pra formalizar essa classificação.

Depois desse preâmbulo gigantesco, eu ilustro com um exemplo o que foi tratado acima:

Ramos, Rio de Janeiro - RJ.


Carreta e reboque Karmann-Ghia

Conheço muitos que diriam que esse cenário seria "um sacrilégio", porque "está acabando com o carro e com a carretinha, super raros", etc. Percebam que é muito mais interessante admirar a situação positivamente. Inclusive ambos parecem muito bem tratados, mesmo trabalhando. Infelizmente nesse caso eu desconheço a história, mas como eu já falei, há grande chance de ambos terem sido adquiridos com a finalidade de serviço, naquele intervalo de idade em que já desvalorizaram o suficiente. Até porque não faria sentido pagar preço de antigo/clássico pra colocar o carro no batente.

É importante considerar também que muitos desses carros, por não terem valor, foram salvos de irem pra um ferro velho, desmanche ou direto pra prensa. Afinal, é o destino da maioria ser reciclada. Ou seja, não é "mais um que está deixando de ir pras mãos de um colecionador e sendo estragado", mas sim um carro que foi tirado do fim próximo e ganhou mais uma sobrevida na sua função de automóvel, pra consequentemente vivenciar mais histórias a serem contadas. 

A moral da história é: sempre que nos depararmos com algum carro mais antigo "fazendo hora extra" com qualquer tipo de serviço, vale muito mais a pena ficar feliz por ele ainda estar rodando do que achar que "podia estar em alguma coleção" ou coisa do tipo. Não são só os carros restaurados, lambidos ou com baixa quilometragem, sem restauro e impecáveis que têm seu valor. Esses mesmos carrinhos cansados e sofridos que não saem de casa só pra passear também têm seu charme e merecem ser admirados... reitero que estou tratando da regra e não da exceção. Se um exemplar de um modelo ou versão muito raro teve sua vida prolongada e está sendo usado como carro de serviço, talvez seja esse um caso em que compense trocar de mão e ser restaurado, pensando na preservação de parte da história. Mas não necessariamente também, uma vez que, pra isso, é necessário que o proprietário tenha interesse em se desfazer e algum comprador esteja disposto a entrar nessa empreitada. Se tudo se alinhar, ótimo. Se não, segue na labuta até o fim dos dias... acontece, não dá pra salvar tudo.

Bom. A ideia nem era escrever tanto, mas acabei me empolgando e avançando, até chegar nesse monte de palavra. Lembro a todos que esse é o meu ponto de vista, não é a verdade absoluta. Ponho-me à disposição pra ouvir a opinião das senhoras e senhores, seja ela convergente ou divergente da que foi aqui exposta. Deem vosso feedback, nunca é demais!

sábado, 24 de outubro de 2020

Fotos Antigas - Fapinha "Banheirinha"

Há um bom tempo eu não posto aqui fotos antigas, cheguei a postar algumas ao longo desses anos com o título "Fotos de Época". Pra ser sincero, eu nem ia publicar essa foto, mas com a última sobre o Fapinha Super Truck, acabei me lembrando que andei num buggy Fapinha lá nos anos 90, na região serrana do Rio de Janeiro:

Me lembro desse dia, na verdade as crianças na nossa idade só fingiam estar dirigindo, tínhamos que ir com um acompanhante, mas ainda assim foi divertido. Sem muito mais pra contar, era isso que eu queria mostrar, só pra não perder a viagem do tema.

Nova Friburgo - RJ.

Essas são propagandas antigas da Fapinha:

"Fapinha: brinquedo para gente grande e pequena."

"No Dia da Criança, dê a seu filho um mini-carro de verdade!"

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Fapinha Super Truck (réplica Volvo)

Essas fotos eu tirei lá em 2014. O caminhãozinho costumava aparecer de vez em quando nessa área, em cima dessa carretinha:



A Fapinha foi criada nos anos 1970, segue em atividade até hoje, e é o fabricante mais antigos de mini-carros do país. É mais conhecida por seus mini-bugres e karts, mas tem imensa variedade de modelos bastante interessantes. Esse mini caminhão eu nunca tinha visto, e de lá pra nunca mais vi outro. Curioso foi tê-lo visto na rua, inesperadamente. A foto abaixo é de divulgação da marca, e mostra um exemplar semelhante ao que eu vi, que é uma réplica de cavalo mecânico Volvo. 


Esses caminhões começaram a ser fabricados pela marca já nos anos 2000, têm motor Italy quatro tempos, monocilíndrico, de 6,5 cavalos. Existe ainda uma opção alternativa, réplica Scania.

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Carros "da galera" na Copa do Mundo - Chevrolet Chevette

O presente post segue mais uma vez a temática do anterior:


Esse eu vi algumas vezes nesse mesmo local, no ano passado. Parecia que rodava, mas não tinha qualquer lanterna ou iluminação traseira, e não tinha placas também. Sumiu dali e nunca mais vi. Me lembrou um Chevette assim que eu postei aqui em 2011. Apesar de serem de gerações diferentes, a solução para, digamos, reforço estrutural da carroceria foi bem semelhante. Houve quem comentasse na outra publicação que eram "traves que formava um gol", em total consonância com o tema! 

Ademais, achei um pouco fora de época a torcida pela copa de 2022. Não deixa de ser um registro pitoresco...

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

domingo, 18 de outubro de 2020

Carros "da galera" na Copa do Mundo - Ford Belina II 1985

Logo no início deste blog, eu criei uma seção específica em que eu postaria fotos de carros que foram enfeitados, pintados e muitas vezes cortados, pra desfilar em épocas de copa do mundo (ou de Carnaval, Olimpíadas). Geralmente isso é feito com algum carro já praticamente sem valor de mercado, em estado muito ruim, mas ainda funcional, que é comprado em conjunto por um grupo de amigos puramente pra "diversão". A prática é comum há muitas décadas, e teve origem nos "corsos" ou carnavais de rua nos anos 20. 

De volta às postagens, de volta também a essa e outras séries. Eu cheguei a ver essa Belina rodando - acredito que na copa de 2014, um belo dia ela parou nessa vaga e de lá nunca mais saiu:










O carro ficou por anos aí nesse mesmo lugar, eu tirei as fotos em 2018 e logo depois foi removido daí. Chegou a ficar um tempo anunciada na OLX. Diferente da outra Belina II postada aqui lá no princípio em 2011, essa daí ainda teve o teto cortado e ganhou uma improvisação de mesa de bar na traseira com uma hashtag azul embaixo (?). Não deixa de ser uma "picape conversível". Pelo menos o local escolhido tem uma baita vista!

Foi usada e abusada, e no final abandonada, que é o caminho mais comum nesses casos. Talvez dê pena de cada carro individualmente, mas é inevitável e acaba sendo até interessante. Certamente mais até do que se tivesse ido direto pro ferro velho ou pra prensa. Vale reiterar que é feito com carros sem valor de mercado e quase sempre já detonados. Ao menos esses ainda dão mais alguma alegria pra um pessoal antes de encerrar sua vida útil...

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Hindustan Ambassador (táxi da Índia) no Brasil?

Sim, senhores! Ou ao menos, praticamente isso. (Prometo que essa é a última postagem sobre os táxis indianos, eu mesmo já estou tendo overdose!) Lembram da novela "Caminho das Índias", produzida e veiculada pela Rede Globo de Televisão em 2009? Pois é, um carro aqui do estado do Rio, de um grande amigo, foi alugado para diversas cenas, e para isso foi caracterizado como um táxi de Delhi! A caracterização foi além da combinação de cores e do taxímetro, e teve até a direção adaptada pro lado direito! 

Coincidência interessante: as iniciais "RJ" formam a sigla de "Rio de Janeiro", mas são também as iniciais usadas pro estado do "Rajastão (Rajasthan)", na Índia!

Bagageiro no teto, como na minha miniatura 1:43

Direção adaptada para o lado direito, para as gravações



A direção inglesa chama a atenção mesmo...

O resultado é muito interessante e bastante fiel. É quase certo que não há nenhum legítimo Hindustan Ambassador registrado no Brasil, portanto a solução de utilizar um Morris Oxford que deu origem ao Hindustan era a melhor possível. A diferença se limita aos detalhes mesmo. Seguem abaixo fotos do carro em ação, em gravação pra novela:

(Foto: CEDOC Globo)

Aqui é possível ver o trecho de um capítulo em que ele aparece também.

O carro é parte do acervo da incrível Fox Câmera Car, uma das melhores e mais conhecidas empresas para locação de veículos e equipamentos para filmagem de cenas que envolvem automóveis, especialmente novelas, séries e minisséries de época.

As fotos foram tiradas pelo amigo André Grigorevski, em 2009, época da novela!

Niterói - RJ.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Táxis na Índia - Hindustan Ambassador (miniaturas)

Postadas todas as fotos de táxis que tirei na viagem à Índia, trago como curiosidade pra vocês as miniaturas que eu tenho deles:






Essa maior eu comprei na viagem (e até agora mantive na embalagem). É feita de plástico e não tem escala exata, próxima de 1:32. Tem um nível de detalhe e fidelidade interessante, considerando que não é um fabricante específico de miniaturas, é mais um souvenir/brinquedo. Outro detalhe bacana é que é fabricado na Índia mesmo. Infelizmente não encontrei o táxi de Calcutá, essa mesma marca não fabrica.


Essa outra, de metal, escala 1:43 e mais detalhada, compõe uma coleção vendida aqui no Brasil chamada "Táxis do Mundo", da Planeta Deagostini:





Direção do lado direito, como manda a legislação da Índia

Um detalhe curioso é que, no material de divulgação da coleção, antes do lançamento, o táxi da Índia aparecia com a pintura de Calcutá. Pelo que eu pesquisei, parece que essa pintura saiu em outros mercados e veio modificada pro mercado brasileiro. Abaixo, a miniatura com a que saiu na coleção em outros países:


Na próxima publicação, sigo nesse tema! Espero que gostem!

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Táxis na Índia: Hindustan Ambassador

No meio de todo esse tempo de quase ausência de flagras do cotidiano por aqui, eu estive na Índia, em março de 2017, e fiz diversos registros por lá. Como o motivo da viagem não era automobilístico, as fotos que fui fazendo dos carros eram sempre no caminho, andando, dentro do carro ou de outro transporte. Já que o assunto aqui tem sido táxis, tomei por bem fazer essa publicação ilustrativa. 

Dentro desse tema, o país é conhecido pela grande quantidade de Hindustan Ambassador, baseado no inglês Morris Oxford Série III e fabricado na Índia de 1958 a... 2014! A carroceria foi mantida a mesma, e foi sofrendo algumas atualizações ao longo de todo esse tempo. Foi justamente essa característica pitoresca da frota de lá que me animou a fotografar todos os que eu conseguisse durante a viagem.


Os primeiros táxis Hindustan que avistei foram os de Calcutá, na Bengala Ocidental (por isso as placas começam com WB - "West Bengal"). Curiosamente, nesse estado eles têm a mesma combinação de cores dos cariocas. Essa foi a minha primeira visão dessas personagens, antes de entrar num deles, logo que desembarquei no aeroporto de Calcutá:


Chegou o nosso!

Guardando as bagagens...

É fascinante a quantidade deles na rua!







Os tuk-tuks também dominam as grandes cidades










Os painéis geralmente são adornados com imagens religiosas e guirlandas de flores a elas oferecidas. Nesse caso, é possível ver Shiva, à esquerda, Sri Ramakrishna e Sri Sarada Devi com Kali ao fundo, e as outras duas eu não consegui identificar por conta das flores na frente








Quem reparou que esse é o mesmo carro da foto anterior?















Parado nesse sinal, é interessante ver que fotografei vários que paravam, e a impressão à primeira vista é de que é sempre o mesmo carro!









Esse foi outro em que andamos

O adesivo já pintado não esconde sua origem

Abastecendo... reparem as proporções do veículo, bem típicas dos anos 50, época da criação do projeto

Esse aqui possivelmente apresentou algum problema...

Parece o mesmo carro da foto acima, não? Negativo. Mais um que parou para reparos

Esse ficou esquecido...


Outra "figurinha repetida", o mesmo da foto de cima

Chegada de volta ao aeroporto










Não podia perder a chance dessas fotos, né?

Depois dos amarelinhos, foi a vez dos tricolores (preto, teto amarelo e faixa verde), que lembram bastante por sua vez os táxis argentinos. Esses são os que rodam por Delhi, região classificada na Índia como um dos "territórios da União" (que são como os estados, mas sem governo próprio, são territórios federais governados diretamente pelo Governo Central da Índia). Reparem a identificação DL, abreviação de "Delhi", na placa. São bem menos fotos, porque não andei muito pelos grandes centros.

Na chegada ao aeroporto, de dentro do ônibus









Sintomas da baixa na quantidade de flagras: quatro últimas fotos do mesmo carro


Padrão interessante das capas dos bancos

Na volta pro aeroporto

Pra fechar a parte de táxis com que tive contato naquele país, seguem os que eu vi no estado de Uttarakhand. Têm combinação cromática mais discreta (branco com faixa azul, como na Baixa Fluminense, ou parecidos com os da cidade de São Paulo) e. A sigla de identificação nas licenças dos carros desse estado atualmente é UK - "Uttarakhand". Só fotografei dois deles:



Mas... você deve ter reparado as iniciais "UA" nas placas, certo? Pois é. O nome "Uttarakhand" é nomenclatura recente do estado, conhecido até dezembro de 2006 como "Uttaranchal". Os carros novos passaram a receber novas placas com as letras "UK", ao passo que os já emplacados até a data da mudança seguiram e seguem com a mesma placa. Portanto, "UA" e "UK" coexistem naquela região.

Ainda tenho algumas fotos interessantes de carros tiradas na viagem e que vou publicar aqui oportunamente, mas as de táxis se encerram por aqui. Não sem antes acrescentar esse Uber como bônus:

Maruti Suzuki Swift Dzire, muito comum por lá

Não sei se tem a ver com a legislação, mas vi um ou outro carro trafegando com esse adesivo na lateral. 

Essa publicação demorou um pouco pra sair porque deu um pouquinho mais de trabalho que o normal. Mas pensando bem... se considerarmos que as fotos foram tiradas mais de três anos atrás, não tá tão mau assim... o ritmo continua!

Os próximos dois posts serão complementos muitíssimo interessantes a esses táxis indianos!
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