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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Revisitando: Renault 4CV "Rabo Quente" 1947

 Mais de dez anos depois de aparecer aqui pela primeira vez, voltei a fotografar esse interessantíssimo sobrevivente, a coisa mais querida do mundo:

03/09/2023


11/10/2023
Olha ele lá, dentro da garagem desse belo casarão antigo em plena Estrada do Galeão

De lá pra cá, cheguei a vê-lo novamente na rua cerca de um ano depois, em 2012, e também em um encontro na Praia da Bica, conforme a foto abaixo:

22/05/2016

Havia ficado bons anos sem ver ele passar, e morri de saudade. Não cheguei a encontrar ninguém ou perguntar nada a respeito dessa vez, só sei que ele estava aí nessa garagem, na rua mais principal da região, e lá ficou por um tempo até eu voltar a não ver mais. Vida longa a um dos carrinhos mais simpáticos que já vi!

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Carro do Leitor - Renault 4CV "Rabo Quente" 1948

Hora de mostrar mais uma raridade na coluna "Carro do Leitor"! E mais uma história bem bacana, que segue após as fotos:







"Esse é o meu 'Renozinho' Rabo quente 1948. 

Quando eu era muito jovem, tinha um amigo que tinha um Renault branco de corridas. Eu era apaixonado por aquele carrinho, e quando ele vendeu eu não tinha dinheiro pra comprar. 

Depois de muito tempo, consegui comprar um em um desmanche perto do Embu das Artes, e comecei a recuperação, que levou quase dois anos de muito trabalho. Mas valeu a pena, ele está comigo há 36 anos."

A exemplo de um "Rabo Quente" 47 conhecido daqui da área, esse também tem mecânica completa Volks, o que facilita muito a manutenção! Acredito que o maior charme desse carrinho sejam as portas suicidas!

Mais um caso mostrado aqui no RAC de um sonho realizado pelo leitor! Quando temos perseverança, mais cedo ou mais tarde, com muita luta, conseguimos realizá-lo! Parabéns ao nosso amigo, dono dessa joia!

Quem envia é o Renato Hilario!

São Paulo - SP.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Renault 4CV "Rabo Quente"

Outro modelo muito raro de se ver no Brasil, apesar de ter tido um bom desempenho nas vendas. Foi criado pra ser concorrente direto de "ninguém" menos que o Fusca!



Aqui na Ilha tem um Renault 4CV 47 já bem conhecido da vizinhança, tendo já pintado aqui no RAC duas vezes. O dono dele, o qual conheci por conta dessas fotos, até vende o carrinho, mas só se a oferta for irrecusável. Outra vez que um "Rabo Quente", este 51, apareceu aqui foi um flagra de uma leitora, de um exemplar um tanto modificado, que gerou até polêmica por possuir placas pretas. Esse aí de acima tem aparência de carro de uso, com sinais do tempo, desgaste. Diria que as rodas não caíram mal. Sobretudo por parecer "daily driver", é praticamente certo que tenha toda a mecânica do nosso Fusca...

Reparem o quanto ele é compacto, ficando pequenino inclusive com o Novo Uno do lado...

Flagrante feito pelo Josué Kanakian!

Gramado - RS.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Revisitando: Renault 4CV "Rabo Quente" 1947

Eu já tinha passado por esse magnífico e raro carrinho e, claro, parei pra tirar as fotos e publiquei aqui. No dia, não deu pra conversar muito. Mas dessa vez aproveitei pra trocar uma ideia mais longa!





"XKR"

Plaqueta aparentemente sobre a calibragem dos pneus

"Regie Nationale Renault": Plaqueta com o número do chassi, no interessante formato do logotipo da marca

Outras plaquetas, desfocadas



O mini carro vermelho chama bastante a atenção, pelo que eu pude perceber. Interessante é poder tê-lo visto à noite, já que antes tinha sido de dia. Dos muitos transeuntes que param e olham, muitos pensam que é um Fusca. O destaque foi uma coroa, que ao ouvir a conversa, parou e disse: "Ele é de 47 mesmo? Ano em que eu nasci! Que barato!" e ficou surpresa ao saber que não era um Fusca: "Jurava que era!". A confusão é justificada, visto que eram concorrentes e o estilo é muito parecido, inclusive pela configuração do motor traseiro. Além disso, muitas peças foram adaptadas do mais conhecido Volks do mundo: paralamas, lanternas, mecânica, motor, rodas e calotas. 

Mas o mais interessante é a história do antigo, que eu desconhecia. Há mais de trinta anos, o atual dono do carro, sr. Sirênio, o avistou no fundo de um quintal e perguntou sobre o carro, interessado, quem sabe, em comprar. O estado geral era péssimo. Esquecido embaixo de uma árvore, tinha toda a carroceria condenada pela ferrugem. A negociação avançou e ficou tudo acertado: em troca de uma geral no quintal, ele ficaria com o carro. "Mas e os documentos?", perguntou. "Tá tudo regularizado no meu nome, é só acertar os atrasados e fazer a transferência." O quintal foi todo capinado e depois de algumas semanas estava tudo certo. Dai em diante, começou a brincadeira! Foi "só" começar a ressurreição reforma, com as devidas adaptações de peças mais acessíveis. É muito raro encontrar as peças originais no Brasil e custa caro trazê-las de fora. O resultado é que, com essas soluções, o carro roda até hoje. Seu destino quase certamente seria cruel, se não fosse por esse episódio.

A intenção sempre foi ter o carro como lazer, divertimento. No entanto, depois de algumas propostas recebidas ao longo de tantos anos, chegou o tempo em que se estipulou um valor: por R$ 30 mil, ele vende o carro. Acho um preço extremamente alto, sobretudo pelos padrões atuais e pela quantidade de itens não-originais, é o que muitos vão dizer também. Mas acho compreensível. O carro não está sequer anunciado em lugar algum. A ideia é justamente não vender. Se for fazer, que seja por um preço que justifique a despedida do pequeno Renault, seu xodó.   

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Renault 4CV "Rabo Quente" 1951

Lembram que já postei um desse, ainda mais antigo, de 1947, flagrado aqui na Ilha?

Da primeira vez que vi a foto, logo que recebi, lamentei por ser a única! Fiquei curioso prá ver o resto do carro, principalmente pela placa preta e a outra placa, acessório decorativo:


Daí comecei a achar estranhos alguns detalhes como os espelhos retrovisores, que não pareciam originais. Olhei um pouco aqui e ali e encontrei um post em um blog, que registrou o flagra do Renault, mostrando certa indignação com a placa de colecionador. E até justificável. O carro tem inúmeras modificações super chamativas, como rodas bem mais modernas, painel bem modificado e tantos outros detalhes. Concordo que o carro esteja muito bonito, é um clássico e está realmente muito bem cuidado, sequer questiono isso. Mas daí a receber placa preta, com tantas modificações visíveis, acho um tanto quanto injusto...

Se não fosse pelas outras fotos, eu nunca ia imaginar que era tão alterado!

Flagra enviado pela Lilian Capriolli!

Santo André - SP.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Renault 4CV "Rabo Quente" 1947

Aos que sentiram falta dos carros antigos, aí está!

Antes da chegada do Fusca no país, um compacto importado de motor traseiro chamou a atenção dos brasileiros justamente por uma característica marcante do Fusca: o motor traseiro. Isso fez com que ele ganhasse o carinhoso apelido de "Rabo Quente" em nossas terras (seu apelido em Portugal, por exemplo, é "Joaninha"). Seu pequenino motor de 760 cm³ que gerava 17 cv não parecia tão fraco a quem guiava, já que o carrinho pesa algo em torno de 600 kg. Fez sucesso na Europa e na América do Sul. Há indícios de que o primeiro Renault tenha chegado ao Brasil como modelo importado em 1950, portanto, antes da chegada do Fusca.

O pequeno francês foi originalmente desenhado durante a Segunda Guerra, tendo sido apresentado ao público em 1946, no Paris Motor Show. No ano seguinte, foi posto nas revendas. A ideia era que o carro tivesse inspiração nos carros "guerreiros" feitos pela Volkswagen, especialmente o Beetle, ou Fusca. Apesar do estado da Economia na França naquela época e a consequente incerteza quanto ao seu sucesso, vendeu 37.000 unidades em 1949 e foi o carro mais popular daquele país.

Pois bem. Hoje, despretensiosamente, me deparei com um desse na rua e, claro, parei prá fotografá-lo:



Repare nos paralamas traseiros e lanternas, de Fusca, improvisados










motor VW a ar


painel bem simples, com o mostrador ao centro e um pequeno porta-luvas


detalhe da chave na ignição

Minha primeira impressão, quando passei e vi a traseira, era de ter visto um Fusca modificado. Reparem nas lanternas, que me induziram ao erro. Após parar e ver com calma, notei que de fato tinha me equivocado. Enquanto fazia o registro, um senhor me sugeriu que abrisse a porta para uma foto bacana. Assim fiz, enquanto conversava com ele. Sirênio, o proprietário, falou um pouco sobre seu carro e não se incomodou com as fotos. Mais um que deu apoio!

O estado de conservação, no geral, é muito bom. Há, sim, muitos detalhes ausentes, como frisos e emblemas. Além disso, se fez uso de peças improvisadas, como os retrovisores (genéricos e diferentes entre si), os parachoques, volante, rádio e limpadores de parabrisa. Não sei se as rodas são originais. Apesar disso tudo, havemos de convir que é um carro usado no dia-a-dia e não uma peça de coleção. Além do mais, as entradas de ar na traseira, maçanetas, porta suicida, estão todos no lugar. Seu dono precisa improvisar, se quiser continuar andando com o carro, visto que a busca por peças nesse caso é árdua.

Um dos improvisos me chamou a atenção. Além de lanternas de Fusca, parece que os paralamas traseiros também são do besouro. Repare que a tampa do motor é original, mas ao comparar a foto de lado com a foto de um modelo todo original, dá prá ver que o paralama é "intruso". A diferença é pequena, não tirou a harmonia do desenho.

O ano do carro me intrigou: 1947, uma vez que a chegada do modelo ao Brasil se deu no ano de 1950. Acho, portanto, que deve ter vindo da Argentina ou Uruguai (países que tiveram boas vendas dele), e posteriormente ter sido legalizado prá rodar aqui. É só um palpite. Se alguém tiver uma opinião mais pontual, se manifeste!

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
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