Picapes Improvisadas - VW Passat

Olha aí... Não é o primeiro nem o segundo nem o terceiro e nem o quarto caso de Passat na série "Picapes improvisadas" daqui do RAC...

Essa é pra deixar os amigos do Clube do Passat malucos... Era uma vez mais um, esse da última geração nacional... Uma pena!

Contribuição do Gernol Fonseca!

Pau Brasil - BA.

VW Fusca 1963

Mais um belo Fusquinha placa preta...

O interessante desse é que parece ser de uso comum no dia-a-dia, diferente da maioria dos 63 que vimos, sobretudo os que têm placa de coleção! Outro detalhe curioso é o adesivo que divulga "aulas de pole dance e shows". Isso não é compatível com placa preta, na minha opinião, mas é no mínimo peculiar... E a Betty Boop lá dentro?

Flagra pontual do Alberto Barreto, em sua viagem!

Salvador - BA.

VW Karmann-Ghia 1968

Mais uma joia dessa que aparece nesse nosso ponto de encontro virtual!

E como tem KG vermelho, dentre os que ainda existem... Gostei muito dessa foto da traseira, bem artística! Curti também ter recebido uma contribuição do Nordeste, região que não é tão comum de surgir nos flagras desse blog! Leitores do Nordeste e Norte, atenção! Vamos sacar a câmera e sair à caça dessas raridades que estão por aí, prá encher nossos olhos!

O flagra é do Marcelo Berbert!

Itabuna - BA.

Polauto

Raridade das raridades, essa picape!

Era feita de fibra, e pela porta e parabrisas entrega que é a partir da Brasília. Os modelos mais comuns da marca eram Pagus e Look, confesso que não sei o nome desse modelo exato, que acredito ter sido o último produzido pela montadora. Já ouvi falar em "Emmis", mas não confirmei a existência desse modelo de fato, nem sei como era seu desenho. Os carros eram feitos no bairro de Polândia, em Porto Alegre, por isso o nome "Polauto". 

Modificações eram comuns nos carros da marca, essa parece que teve os faróis trocados. Confesso que não sei como são os originais, encontrei dois anúncios do mesmo modelo (um verde em Alvorada e um prata em Pelotas, que mostram a predominância deles no Rio Grande do Sul), e cada um dos três tem um conjunto ótico diferente na frente! Na traseira, as lanternas parecem de Marajó. Essa daí ainda tem uma peculiaridade, que seria um "anúncio" do "Clube das traídas e cornos do Brasil". Isso que eu chamo de um flagra bem específico!

O autor das fotos é o Deco Muniz, do blog Webventure!

Arembepe, Camaçari - BA.

Ragge California

Acreditem ou não, nosso "raggeiro" do blog enviou mais um, agora saindo um pouco da região sudeste:

Gosto muito desses adesivos azuis originais! Estribo, quebra-mato e faróis de milha combinam bem, mas não sou muito fã do scoop e dos adesivos "Sport" na grade e nas laterais. A ocasião também foi interessante, e nosso amigo nos conta:

"Prezado Matheus,

Dei uma busca nas minhas fotos de viagem e encontrei esse Ragge azul na Praia da Ribeira, só que em Salvador, Bahia. O dono me flagrou fotografando e não gostou muito (baiano é muito desconfiado), mas contornei a situação dizendo que também possuía um Ragge e aí o papo rolou. O cara tem paixão pelo carrinho e disse que não tinha preço. Falei-lhe que o meu tinha uma placa de "NÃO VENDO", ficamos amigos. O carrinho dele está uma joia, conforme você vê pelas fotos. Se for do seu interesse, pode publicar também.

Grande abraço."

Outra vez Alberto Barreto!

Praia da Ribeira, Salvador - BA.

Toyota Bandeirante "Limousine do Agreste"

Assim que eu publiquei as fotos da Bandeirante 88, um de nossos colaboradores prontamente enviou a seguinte foto e o texto que segue:

"Prezado Matheus,

Ao abrir o 'nosso blog' (Pô, ó o cara, ó! rs), vi a Toyota longa e achei linda. Mas o que me chamou a atenção foi a placa de Lençóis - BA (cidade natal aqui do seu amigo). Estive lá em 2006 e pude registrar este exemplar da mesma marca, usado para transporte de turistas. Agora, modéstia à parte, fui de Ragge. Olha só o percurso da viagem:

SAQUAREMA - RIO DE JANEIRO - JUIZ DE FORA - BELO HORIZONTE - BRASÍLIA - BARREIRAS - LENÇÓIS - FEIRA DE SANTANA - SALVADOR - PORTO SEGURO - VITÓRIA - CAMPOS - MACAÉ - ARARUAMA e finalmente SAQUAREMA (Ufa!).

Total da quilometragem percorrida: 7.200 Km em 32 dias de viagem. Só quebrei uma roda numa cratera no asfalto, já chegando em Barreiras, curiosamente numa localidade chamada "Roda Velha". E o pior, paradoxalmente não encontrei nenhuma roda velha para comprar... tive que confiar no estepe. Mas, no mais foi tudo maravilhosamente bem.

Grande abraço

Alberto."

A história é interessante, e que bacana a coincidência! Daí eu fiquei encucado com a Toyota! Já tinha visto algumas modificações semelhantes, mas nunca nesse exato formato. Fuçando na web, encontrei num fórum um excelente e detalhado texto, de autoria de João Paulo Lima:

"Os jipes, mais conhecidos como Toyota Bandeirante, são na verdade característicos do Agreste pernambucano. Surgiram da necessidade local de ter um veículo de tração que pudesse se locomover pelas estradas esburacadas e cheias de lama da região. São o principal meio de transporte do Polo de Confecções do Agreste.

Seguindo pela PE-90, começam a ser vistos a partir de Limoeiro e intensificam-se em João Alfredo, Surubim, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe Brejo da Madre de Deus e Caruaru.

Os primeiros foram fabricados em Brejo da Madre de Deus, conhecida como Capital Nacional do Toyota. Lá os primeiros jipes curtos começaram a ser alongados, ou seja, aumentados em oficinas locais, para carregar passageiros e produtos como tecidos, feiras, verduras, etc. Devido a sua boa adaptação, começaram a ser comercializados em grande escala na região, tornando-se atualmente tão populares e caros quanto veículos de passeio de grandes fábricas nacionais.

Invenção "made in Pernambuco", os chassis são esticados em um metro e a capacidade original passa de 5 para 12 passageiros, enquanto o volume de carga é ampliado em até uma tonelada. Chegam a custar uma média de 20 a 50 mil reais dependendo do ano, do tipo de motor e do modelo, sendo chamados de 'Limousine do Agreste'.

Além de carregar passageiros, também são muito utilizados pelas prefeituras para o transporte de alunos de regiões rurais e de difícil acesso, o que seria impossível para ônibus e vans em períodos chuvosos.

Podemos dizer que o Toyota tornou-se um meio de transporte que faz parte da cultura do semi-árido brasileiro, fiel ao perfil da sua população: forte e guerreira. De acordo com dados do Detran-PE, em 2005 tínhamos mais de 7.000 veículos desse tipo circulando em Pernambuco.

É uma pena que tal transporte seja tão discriminado pela autoridades, que esquecem que os mesmos são o sustento de milhares de famílias do interior, além de ser o ÚNICO MEIO DE TRANSPORTE DE BOA PARTE DA POPULAÇÃO INTERIORANA, carente de políticas públicas."

O Bandeirante da foto acima foi flagrado em Lençóis - BA, mas tem exatamente as características dessas "limousines" pernambucanas. Prá quem quiser ver mais fotos, tem um monte delas no fórum!

Contribuição do Alberto Barreto!

Lençóis - BA.

Alfa Romeo Spider

Mais um belo conversível que estaciona aqui:

O flagra é interessante. Reparem que o Alfa não usa placas comuns, pelo que pesquisei parece ser um importador que traz carros antigos prá vender aqui. 

Flagra enviado pelo Milton Falcão!

Feira de Santana - BA.