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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Dodge, o meu Amor ♥

 Eu vinha com um ritmo bem razoável de atualizações aqui, na tentativa de um dia alinhar as datas das fotos que tirei com a data do dia. Falhei nos últimos dias porque perdi um companheiro de quatro patas que convivia diariamente comigo desde quatro de outubro de dois-mil-e-catorze, quando tinha por volta de um ano de idade e foi adotado por nós. Fiquei arrasado, estou arrasado, mas não tinha forças pra vir aqui no tempo livre seguir com minhas fotografias e postagens. Mas a vida segue e o mundo não vai parar pra esperar.

Ele sempre foi extremamente hiperativo, não conseguia passear sem coleira e dificilmente sossegava mais do que alguns segundos em uma mesma posição. Não demos tantas voltas de carro ao longo dos anos - salvo pra ir a alguma clínica ou passeio mais distante, e quase sempre de carro normal -, mas tiramos algumas fotos pra deixar registrado. Pena não ter feito um ensaio com o Corcel II Van, ele não era muito fã e não gostava muito de se aproximar, talvez sentisse cheiros de outrora. 





A escolha do nome dele foi engraçada. Ele veio pra nós batizado de "Rob", que não agradava muito. Fizemos uma espécie de votação informal, com dezenas de opções, desde grotescas a criativas, mas no final das contas queríamos um nome com sonoridade semelhante, já que ele já estava acostumado e atendia pelo nome. Tentamos ir pelo caminho do tema "carros". O carro da família que talvez nos traga mais laços afetivos é um velho DeSoto 52 que meu avô teve, que acabou doando a alguém e ninguém faz ideia do paradeiro, provavelmente já não existe mais há muito tempo. Só que o nome não parecia em nada com "Rob", ao que pulei pra marca mais próxima, "Dodge", todos aceitaram de pronto, e o bichinho estava rebatizado desde então. Toda vez que precisava preencher alguma ficha eu tinha que soletrar, muita gente pronunciava errado quando lia e não ouvia, mas isso tudo já era algo que eu esperava quando da escolha desse nome.

Posando pra foto junto com o painel que ficou exposto na minha exposição do ano passado, só com fotos tiradas por mim:

Preferi dar essa satisfação depois desses dias, e deixar marcado aqui com as fotos o momento, que vai ser um divisor de águas na minha vida. Vai ser difícil me acostumar com a falta que ele já vem fazendo.

Daqui pra frente, sigo na caminhada de tornar público esse monte de avistamento do meu dia-a-dia pra quem gostar de acompanhar, à moda antiga e sem intervenções ou algoritmos modernos de redes sociais. A propósito, essa é a postagem de número 4.000 (quatro mil), desde que eu inaugurei este espaço. Haja abobrinha pra escrever e foto de carro velho pra mostrar. Obrigado a quem ainda hoje folheia estas páginas de cá. ♡

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