Desse carro, até foram feitas bastantes unidades, algo na casa dos quase setecentos mil. Só que já pararam de ser fabricados há exatos cinquenta e dois anos. De lá prá cá, muitos foram depenados, viraram ferro velho, estão parados na rua ou guardados dentro de garagens sob crostas de poeira, sem ver a luz do sol. A grande maioria se extinguiu. E não é que tem pelo menos um deles inteirinho e conservado e até com certificado de originalidade, aqui no nosso Brasil?
O achado aconteceu quase sem querer, em uma garagem de um hotel no meio de uma viagem. Quem viu foi o meu pai (na última foto), que prontamente pegou a câmera prá fazer o registro, não sem antes pedir autorização a algum responsável pela segurança do local. O camarada foi muito simpático, tirou o carro da vaga prá ter mais espaço, abriu o carro, ligou e contou até uma breve história sobre o veículo.
As fotos já têm alguns meses, e o carrinho tinha acabado de ganhar a placa preta, de colecionador. Prá minha supresa, ele tem até teto solar original! Dá prá ver o contorno numa das fotos e a manivela no teto, em outra. O velocímetro ainda era no meio - em 1952, ele passaria a ser posicionado na posição tradicional, de frente pro condutor -, e o miolo onde se põe a chave, logo abaixo. Prá dar a partida, coloca-se a chave lá e pressiona uma espécie de pino, que fica próximo à coluna de direção.
Parece que o carro pertence ao dono do hotel e tá na família desde zero, tendo assim muita história prá contar. Isso foi o que deu o gás prá iniciar uma restauração cautelosa e detalhada. Ainda tem um ou outro reparo a fazer, mas o charme dele conquista com facilidade qualquer olhar!
Contribuição do meu pai, Osvaldo Marques!
São Paulo - SP.
Cool ! My father had one of these, looong time ago :-)
ResponderExcluiro q bati o olho foi no teto solar mesmo, imagine como era moderno um teto desses naquela época!!
ResponderExcluirEsse pino para se dar partida fica logo acima do pedal do acelerador. Com a parte da frente do pé, o cara aciona o motor de arranque e depois acelera com o calcanhar. Apesar de eu ter achado estranho, ele garantiu ter sido sempre assim.
ResponderExcluirUm primo teve um por um tempo, no fim dos 60. A cor não era original, um tom de abóbora já fosco, apavorante.
ResponderExcluirSem palavras.
ResponderExcluirEm terras brasilis? "Cacildis"! Raridade
ResponderExcluireu adoro ese 203 e dos primeiros fabricados depois da segunda grande guerra mundial , foi cuando comenzo o plan marshall com o apoio dos estados unidos e era na altura do governo do general Giscard de gaulle
ResponderExcluirTá Rodando?????????????Abraços.
ResponderExcluirRodando em perfeito estado!
ResponderExcluirPerfeito!!! PQP!!!
ResponderExcluirAcho lindíssimo, também!
ResponderExcluirTenho um tb.
ExcluirConversível .
Meu tel .22 998476767
http://www.carrosinuteis.com.br/peugeot-203/
ResponderExcluirBoa tarde pessoal, quero saber onde posso vender um modelo desse, está uns 15, 20 anos parado ele é do meu tio, se alguém saber me avise , sou de Sp capital.
ResponderExcluirBoa tarde pessoal, quero saber onde posso vender um modelo desse, está uns 15, 20 anos parado ele é do meu tio, se alguém saber me avise , sou de Sp capital.
ResponderExcluirOlá amigos, este 1950 eu desconhecia, eu tive um 203 1952, cinza claro, ficou exposto na Inauguração do Shopping Paulista decorando a loja âncora da extinta SEARS bem na entrada do shopping inclusive ganhando um prêmio de decoração que foi matéria da Revista Quatro Rodas da época.Excelente carro, estava com o interior todo restaurado como no original courvim vermelho e branco e algumas partes mecânicas também, como curiosidade a faísca da vela é conduzida através de uma mola razoavelmente longa até chegar no distribuidor.
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