E o último registro naquele estacionamento:
Mais um exemplar da versão do Nissan Kicks que foi lançado nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Por aqui já passaram o 0231/1000 e o 0001/1000, além do March Rio 2016 número 0783/1000.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Sempre legal ver um Chevette de uso:
Bem originalzinho, com os frisos adesivos, retrovisores cromados e rodas de ferro. Estava estacionado em frente ao tradicional "Pastel Mania", filial Cocotá, que vende pastel sabor jacaré. Me fez lembrar o raríssimo Chevette Jeans, com os bancos e forrações laterais ainda originais de fábrica, que eu vi em Nova Iguaçu, dois anos antes.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Hora de o Nova vir comer pizza:
Um mês depois daquele passeio pela zona norte carioca, fiz mais essas fotos do ianque-soviético em frente à pizzaria que volta a aparecer em fundos de fotos por aqui. De diferente, os pneus faixa-branca tipo filete, que caíram bem nele, mas ainda assim prefiro o visual mais espartano com os anteriores todo-pretos.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Um amigo terminou de restaurar um carro bastante incomum e improvável, e eu ainda não tinha olhado e nem dado uma volta. Estive no encontro mensal do AGMH no Cadeg, acabei encontrando com ele lá, e de lá demos um bom passeio pela zona norte carioca, saindo de Benfica, passando pelo Alto da Boa Vista, onde acontecia um encontro de motos, depois Grajaú e por fim, Ilha do Governador. Foi bastante proveitoso, e essas foram as fotos que eu tirei:
O que é muito bacana sobre esse carro, além de esse modelo não ter exatamente uma legião de fãs entusiastas, é sua história pregressa. Foi trazido zero-quilômetro pro Brasil pra servir um corpo consular da União Soviética no Rio de Janeiro. A configuração do carrinho era das mais espartanas: carroceria sedã quatro-portas, seis-cilindros com câmbio manual na coluna, cor branca com interior vermelho, rodas de ferro com calotinhas centrais. Charme na simplicidade.
Em quase 15 anos de blog, só apareceu um Chevy Nova por aqui, 67, em 2016.
Rio de Janeiro - RJ.
Só mais um Fusca de uso:
Talvez se não estivesse em frente a essa linda casa de muro salmão, que foi construída no máximo nos anos 50, teria passado batido. Não é um Fusca originalíssimo, lhe faltam frisos dos vidros, do estribo, tem rodas de Brasilia, retrovisor do mercado de reposição, bancos mais modernos. Mas a composição ficou muito interessante, e no final das contas o que importa mais é que ele segue vivo servindo ao seu propósito.
Olaria, Rio de Janeiro - RJ.
Daí que nos reuníamos na Praça do Grego pra tratar do encontro que eu organizaria algumas semanas depois, e lá perto de nós parou essa raridade:
Já é o terceiro exemplar da versão que eu mostro aqui, eu vi um em junho e outro em julho de 2022. Quando vi tinha quase certeza de que fosse repetido, mas ao conferir as placas, não era nenhuma das duas. Ainda preserva os detalhes que caracterizam a versão, e está em bom estado. Curiosamente, enquanto um dos outros dois teve o primeiro emplacamento no Pará, esse foi no Amazonas.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Fusca Itamar que felizmente eu tenho visto com bastante frequência nos últimos anos:
É carro comum, usado no dia-a-dia, mas quase que não dá pra perceber, devido ao estado impecável de conservação. Desde a primeira vez que eu vi e fotografei, em 2021, ele recebeu faróis de milha e pneus faixa branca fina tipo filete. De resto, continua da mesma forma. Sem arranhados ou mossas, calotinhas de plástico no lugar e película escura no vidro ainda. Gosto muito quando vejo ele passar.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Passava caminhando, vi essa aberração obra de arte ao longe, e não resisti:
Não é nenhum carro especial, mas a modificação de fato o torna definitivamente diferenciado. Esperei inclusive o momento em que um ônibus passasse, pra comparar o tamanho dos dois:
Que loucura. Não consigo me acostumar com essas limousines que tomam por base SUVs ou similares.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Em 2014, além da College, outra versão limitada que foi lançada foi a "Rua":
A ideia era aproveitar a empolgação com a Copa do Mundo sediada no Brasil e trazer uma tema com a bandeira nacional e suas cores. Assim como a College, era baseada na Vivace 1.0. Vinha com a bandeira na coluna C, detalhes em verde, amarelo e azul na grade dianteira e em volta do nome do modelo, na tampa da mala, e "Rua" escrito embaixo dos retrovisores externos. Além disso, vinha com máscara negra nos faróis, lanternas traseiras escuras, rodas de liga leve de 14 polegadas com pintura exclusiva, retrovisores externos e spoiler na cor do carro.
O interior também tinha detalhes exclusivos como a forração dos bancos com a inscrição "Rua" nos dianteiros e uma linha de costura amarela nos encostos, e o miolo na cor azul, cintos de segurança e botões do ar-condicionado em azul também. Fora esses detalhes, a versão era bastante completa de itens. As cores disponíveis eram duas: Branco Kalahari (como o das fotos) e Amarelo Interlagos (mais bonita e combina mais com o tema). 2.000 unidades foram produzidas.
O carro fotografado parece ainda ter todos os detalhes corretos, apesar de algum desgaste, afinal é um carro de uso normal, que já tinha completado oito anos. Curiosamente, as placas são originariamente do distante estado do Pará.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Abaixo, propaganda da edição limitada, ilustrando a cor "Amarelo Interlagos":
Um Hyundai Santa Fe igual a um que tivemos aqui:
Porém com placas do Paraguai. Vi só por um tempo, depois sumiu da área. Uns meses antes eu vi um Toyota Axio com placas do mesmo país, mas ainda era da antiga. Dessa vez, já era o modelo Mercosul atual.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
