Atualização de uma Parati de uso, dois anos quase exatos depois:
A outra vez que eu fotografei tinha sido em outubro de 2022, e no geral tá praticamente a mesma coisa. O que mudou foi que infelizmente algum acidente aparentemente amassou a lateral direita de fora a fora, até arrancar a polaina dianteira. Vi no mesmo supermercado de antes. Segue firme e forte.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Voltando com um carro que eu via na faculdade:
Esse é mais um daqueles que me faz transportar no tempo. Está exatamente como era quando esses carros eram novos. Cor original verde Tahiti (que muitos vão dizer que tá mais pra azul), rodas de ferro originais com as calotas centrais originais, interior todo original inclusive o tecido dos bancos, conjuntos óticos dianteiro e traseiro original, palhetas dos limpadores dianteiros e traseiro (curiosamente sem desembaçador) originais, carroceria alinhada além da média, não vi grandes mossas nem arranhões mais profundos, nada de película escura nos vidros, sem bagageiro no teto, placas originais do primeiro emplacamento, e a cereja do bolo, que é a plaquetinha original da concessionária Wilsonking. Singela, sem frufrus, só o essencial, o que sempre esteve lá. De extraordinário, acho que só o limpador traseiro e o para-brisa degradê, que não sei se era item de série. Perfeita. Que coisa linda.
Ilha do Fundão, Rio de Janeiro - RJ.
Voltamos com uma peruinha no supermercado:
Já não é mais tão comum assim ver uma Parati dos primeiros anos no uso por aí. Na verdade, até em eventos de antigos é um carro que mal aparece. Gosto que essa daí segue sendo usada como somente mais um carro, bem tratado, claro. Faltam-lhe os emblemas, as rodas são das mais modernas, mas o aspecto geral é bem original, sem frufrus, fiel à sua época.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Perua de uso, original e conservada, indo fazer compras:
Já tinha visto cerca de um ano e meio antes, em 2021, em outro supermercado. Continua exatamente do mesmo jeito. Vida longa a ela.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Seguindo na linhas "peruas":
Essa é a terceira Parati Surf que eu fotografo e publico aqui. Uma foi em 2015, já parada há um bom tempo, e a outra foi dois meses antes dessa, enguiçada na rua, em 2021. Essa das fotos eu vejo sempre rodando pela região, no uso normal. Ainda tem as rodas de liga originais, faróis de milha e adesivos indicativos da versão. Tem placas de Maricá/RJ.
Abaixo, outra foto que eu tirei antes dessas três, na época usando o estepe na traseira esquerda:
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Cena inusitada:
Uma Parati Surf enguiçou por alguma razão. Tenho certeza que não demorou pra desenguiçar. Mostrei aqui uma dessa que eu fotografei em 2015, e estava ali parada no mesmo lugar havia um bom tempo.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Volta uma perua no supermercado:
Bem semelhante à que meu pai teve, também 1.8, só que era 94 e era grafite. Básica. Placa LAC-5930. Comprada zero, mas ficou por pouco tempo conosco. Essa daí tem faróis de neblina. Me parece que lhe falta o emblema "CL" na tampa da mala. O cartão "idoso" no para-brisa sempre nos faz achar o carro mais legal, né?
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Eis que avistei mais uma da série "picapes improvisadas":
Geralmente, nessas conversões, usam-se as duas portas dianteiras e o restante vira caçamba. Mas essa modificação manteve as quatro portas, o que naturalmente possibilita a condução de mais passageiros mas diminui a área de carga. Ou ao menos limita a área de carga descoberta. Me parece que os bancos traseiros estão rebatidos, então talvez seja uma caçamba metade coberta, e metade descoberta. Será que dá pra chamar de "picape cabine dupla"? No mínimo pitoresco, o resultado. Pelas iniciais, o primeiro emplacamento foi no estado do Pará, e atualmente tem tarjetas de São Paulo/SP.
Meio triste que o carro usado como base tenha sido uma das 1.200 Parati Sunset, fabricadas somente no ano de 2002. Recentemente mostrei outra dessa, usada no dia-a-dia mas com alguma originalidade ainda.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
E olha que engraçado: nove dias depois, volto ao mesmo supermercado e vejo uma terceira perua, azul, de uso (naquele dia eu vi uma Corolla WG 94 e uma Caravan 75):
Muito bonita, ainda na cor original "Azul Stratos" e preserva também as rodas originais da versão, frente original com piscas âmbar, emblemas originais e faróis de neblina. A julgar pelo bagageiro, não é meramente um carro só de passeio, mas de uso também! E olha lá a tranca vermelha-e-preta no volante, sempre presente em sua época e segue firme!
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Após sair do divertidíssimo evento chamado Badola Experience, estivemos novamente na "cidade das flores", onde avistei essa rara Parati:
Carro de uso, suja de barro, mas ainda mantém no lugar suas características que a distinguiam de uma Parati comum. Uma pena que faltem as calotinhas centrais das rodas originais.
A versão "Sunset" foi produzida somente no ano de 2002, e teve 1.200 unidades fabricadas no total. Foi desenvolvida com foco no público jovem, tinha motorização 1.0 16v de 76cv, e trazia de fábrica diferenciais como as rodas de liga leve aro 14, vidros escurecidos com transparência gradual em 50%, 70% e 75%, faróis duplos com máscara na cor do carro, faróis e lanternas de neblina, lanternas traseiras fumê e os emblemas indicativos da versão.
Internamente, tinha volante exclusivo com esse mesmo emblema "Sunset", alguns detalhes cromados, além de para-sóis com espelho e iluminação, e preparação para som. O toca-CD podia ser adquirido como opcional, bem como ar-condicionado, airbag duplo, espelhos com comando elétrico e alarme que dispensava o uso de chave.
As cores disponíveis eram "Preto Ninja" (sólida), "Prata Reflex", "Prata Planet" e "Cinza Urban" (metálicas), e "Vermelho Merlot" (perolizada). O acabamento interno era sempre em "Tear Rainy Preto".
Na mesma cidade, no dia interior, eu vi outro representante de uma série de baixa produção da mesma época, uma Chevrolet Pick-up Corsa Sport 2003.
Holambra - SP.
Abaixo, imagens do material publicitário dessa versão:
As fotos foram tiradas do anúncio desse prospecto, que aparenta estar em muito bom estado e está à venda no Mercado Livre por R$290.
Já chegando no final dos poucos registros que fiz na minha passagem relâmpago por São Paulo:
Gostei demais de ver esse Comodoro, com seu aspecto de carro de uso nos anos 80/90 (o que nos últimos anos convencionou-se chamar de "VEB - Velha Escola Brasileira"). Rodas esportivas, faróis de milha, retrovisores modernos, frisos do Comodoro mais novo, mas tinha sua originalidade preservada, com a bela tonalidade Dourado Parati metálico, o lindo "meio teto de vinil" e seu interior marrom. Belo exemplar!
Sorocaba - SP.
Me lembro que essa Parati ficou algum tempo parada nessa mesma vaga:
No entanto, não saberia dizer que fim levou depois de ter saído de lá. Ainda apresenta características originais como a cor Azul Havaí (única disponível para a versão), as rodas - em que pese a ausência de ao menos uma das calotinhas centrais-, e o adesivo "Surf" na tampa da mala. O adesivo das laterais já não estava mais no lugar. Os para-barros são controversos, mas me agradam. Placas de Niterói/RJ.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Abaixo, propaganda da época, para referência:
Esse é mais um que eu fotografei e nem pensava em postar. Na época em que viajei pra Paraty (mostrei aqui uma picape Willys 1948 na época), passamos por esse ônibus:
Usado até hoje pra turismo pela cidade por cachoeiras e praias, está em excelente estado pra um carro de serviço com mais de 40 anos de idade! Na ocasião, estava à venda. Lembrei imediatamente de um "Mercedinho" que eu publiquei aqui em 2012. Bem parecido com esse, coincidentemente do mesmo ano inclusive, também com carroceria Caio, mas na opção furgão. Entretanto, aquele estava infelizmente abandonado na rua, na zona oeste carioca.
Paraty - RJ.
Abaixo, uma propaganda interessante dessa encarroçadora, mostrando e descrevendo as opções Micro-Ônibus (como na foto acima) e Furgão (da postagem antiga):
