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quinta-feira, 28 de abril de 2011

CBT Javali 4x4 1990

Quando olhei pela primeira vez, logo vi que era algo desconhecido por mim. Com placas de Goiás, ainda admiti a possibilidade de ser algum jipe mais tradicional, com algumas modificações. Fui lá e fiz as fotos:







Pesquisando sobre o veículo, descobri que se tratava de um CBT Javali, um jipe 100% brasileiro. A princípio, a intenção da montadora era produzir um utilitário 4x4 que fosse forte, ágil e nacional. Seus pontos fortes eram o eixo dianteiro, os freios dianteiros a disco, o motor turbodiesel próprio, que facilitava em trilhas mais pesadas e a enorme altura do assoalho em relação ao solo. Embora o custo de produção fosse elevado, o preço de mercado era muito bom prá época.

O problema é que a CBT (Companhia Brasileira de Tratores) era fabricante de... tratores! Portanto, o motor, as bombas injetoras, pedais, caixa de marchas e transferência, carrocerias e outras peças tinham especificações de tratores. Por esse motivo, a motorização mais comum - 3 cilindros turbodiesel (havia também um 4 cilindros sem turbo, muito raro) - possuía desempenho baixo, mas com muito torque em baixa rotação (25,5 kgmf a 1600 rpm!), característica típica de tratores.

Além desses problemas, o Javali tinha problemas com barulho, fumaça, peças sobressalentes e assistência técnica e foi produzido somente de 1990 a 1994. No ano seguinte, a empresa foi à falência. Foi vendido ao exército e produzido em série para os civis, estes com apenas uma opção de cor, o cinza. Estima-se que tenham sido produzidas cerca de 3.000 unidades do jipe, o que faz dele bem raro.

Ah, sim. Quanto ao exemplar da foto, parece que foi estacionado e não sai dali há algum tempo. Dá prá ver alguns indícios. Talvez esteja passando por reparos numa oficina próxima.

Atualização: Encontrei outras fotos dele e comentários no fórum 4x4 Brasil! Lá, ele foi severamente criticado pela "customização" recebida. O teto rígido foi instalado no lugar do teto de lona, o parabrisa ficou mais alto e o carro foi transformado, digamos, em um furgão.

Link pro post do fórum:


Tijuca, Rio de Janeiro - RJ.

4 comentários:

  1. Nussa !!!

    Eu já conhecia os CBT Javali de teto de lona e chassis curto, mas esse ai é novo pra mim !

    Aonde eu morava havia 2 Javali que rodavam direto pelas ruas da cidade: um era todo original mas com motor trocado (um MWM 4 cilindros Turbo Diesel) e o outro era curtomizado con teto rígido não original, e ambos eram de chassi curto.

    Outro que está raro de se ver é o Engesa4, que hoje pode ser encontrado com o nome de Agrale Marruá.

    Abs
    Kiko Molinari

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  2. Saudações!

    Rapaz, fiquei impressionado quando vi essas fotos! Vi esse exato carro à venda em meados de 2008 em uma loja de usados no recreio dos bandeirantes! Trata-se de uma loja eternamente em construção perto do prezunic do recreio - eles são especializados nesse tipo de carro, digamos, exótico.. Tinha ido lá ver um Santa Matilde, salvo engano...

    Me lembro que entrei no jipão e achei a coisa mais exótica do mundo, parecia uma tentativa frustrada de fazer um interior de hummer... Tanto as aterações externas quanto internas eram de gosto duvidoso, mas o dono gastou uma grana alta no carro (acho que os bancos eram de Xantia, tinha ar condicionado, vidros elétricos, d. hidráulica e a tapeçaria tinha sido consideravelmente bem feita), mas já parecia fadado a um futuro incerto...

    O curioso é que ele estava zerinho na época, não tinha nenhum podre, bolha, nada! O estado de conservação era realmente impecável - pelas fotos do link do 4x4 Brasil, que parecem ser da época em que vi o carro, é possível notar. Tudo bem que isso tem uns 3 anos, mas fiquei impressionado como ele ficou deteriorado rapidamente!

    Ah sim, estavam pedindo perto de 20 mil facadas por esse aí...hehe.

    Abraços.

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  3. Na empresa estatal onde trabalhava no RS em 1992, recebi um desses 0 Km para trabalhar. Muito ruim o bicho. Mesmo cuidado, o motor fundiu com 30.000 Kms rodados; o eixo traseiro quebrou duas vezes; a caixa de câmbio tinha um vazamento sem solução. A suspensão não durava nada. Ponto positivo era o consumo, cerca de 26 km/l com o motor diesel de 3 cilindros.

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  4. O autor dessas modificações externas deveria ser preso, estragou principalmente a frente do Javali.

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