Belo e improvável carro de uso diário:
Com suas marcas e evidências de uso frequente, essa perua Corolla é um dos poucos exemplares que representam o modelo, sobretudo em se tratando dessa carroceria. Essa se junta a uma 98 que eu vi no ano passado, e uma 94 que eu vi em 2021.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Olha, eu não fazia ideia de quando tinha sido a última vez que eu vi um Gurgel X15/G15 ou similares na minha frente:
Mas tinha sido precisamente em 2014, mais de dez anos atrás, era um que eu via sempre pela região, mas que infelizmente já foi-se embora pra outro lugar. Não sei de onde veio, mas dou quase por certo que estava fazendo manutenção por ali, com um amigo que já mexeu no meu Fusca também. Nunca mais voltei a ver, da mesma forma que jamais havia visto. Está lindíssimo e com alto nível de originalidade. Gosto demais desse carro e do quanto ele é exótico e estapafúrdio.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Legal essa Kombi que eu sempre vejo por aí:
Furgão, do último ano de produção, naturalmente sendo usada pra trabalho, mas muito bem conservada ainda. E ainda tem os adesivos "ok" no para-brisa, além de um adesivo da rádio FM O Dia.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Que legal isso aqui:
Um Corcel II, ainda no uso, em pleno 2025. Sei que nas cidades do interior, principalmente no Rio Grande do Sul, ainda se vê Corcel e Corcel II a torto e a direito sendo usados no dia-a-dia. Mas aqui na capital do RJ eles estão bem raros, nos últimos anos. Esse já ganhou faixas, grade da Pampa, lanternas mais novas, perderam-se os frisos laterais inferiores, mas as rodas ainda são as originais, ainda que pintadas de preto, o friso lateral superior ainda está lá, e as polainas plásticas compridas corretas também. Segue cumprindo sua função primária, que é transportar as pessoas do ponto A ao ponto B.
Catete, Rio de Janeiro - RJ.
Olha aí mais uma vez uma perua, dos anos noventa, de série especial, sendo usada pra trabalho:
Cor original, rodas de liga originais, adesivos originais no lugar certo. Diferente da Ipanema Wave que eu vi, já parcialmente descaracterizada, sem os adesivos. A Quantum tá um pouco cansada em termos de aparência, mas segue transportando carga no bagageiro. Em 2020, eu vi e fotografei uma que era exatamente nessa configuração.
Glória, Rio de Janeiro - RJ.
Plena segunda-feira à tarde, e me passa um Karmann-Ghia:
No meio daqueles carros comuns, cheios de plástico, passou o amigo, que mora ali nas redondezas. Pena que foi rápido demais, até eu tirar o celular do bolso, abrir a câmera, apontar e apertar o botão, ele já tava longe demais. Tava quase passando por dentro dos esplendorosos e históricos Arcos da Lapa. É um carro muito raro, do último ano de produção do Karmann-Ghia no Brasil, está em impecável estado de conservação e total rigor em termos de originalidade.
Lapa, Rio de Janeiro - RJ.
Abaixo, uma foto que ilustra devidamente esse belo carro:
E uma foto que eu tirei em um encontro do Veteran Car Club do Brasil - RJ:
Inusitada opção de carro pra firma:
Esse J2 roda por aí servindo a uma gráfica, adesivado e tudo. Cor discreta da carroceria, rodinhas de liga leve "aftermarket" e bagageiro. Estava à venda quando tirei as fotos, acredito que ainda esteja. Dentro do terreno tinha outro, esse sim numa cor interessante, como esse amarelinho que eu já postei antes. Talvez seja doador de peças pro outro, já não sei dizer.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Não tá exatamente impecável, mas são carros muito valentes:
Mas eu bati o olho e simpatizei com ele. É um CL e tá sendo usado ainda, com mais de trinta anos de idade. A despeito do desgaste e de alguns pontos críticos de oxidação, mantém o interior relativamente bem conservado, frisos e emblemas no lugar, e ganhou calotas do Gol "geração" 3. Situação parecida com a dessa Quantum GLS, lembrei dela na hora. Vi fazendo compras no supermercado também. Tem placas de Rio Bonito/RJ.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Fiquei mais de dez anos sem ver esse carro, e vira e mexe me lembrava dele:
A última vez que havia visto e fotografado tinha sido em 2013. De uns anos pra cá, vinha lembrando dele com bastante frequência, enquanto imaginava qual poderia ser seu paradeiro. Tive uma pista porque um familiar meu mora na mesma rua onde eu sempre via o carro, em frente de sua casa. Se bem me lembro, ele me disse que o único dono do carro tinha falecido, e que ainda estaria ali na garagem, mas há muitos anos parado.
Daí nesse ano eu voltei a vê-lo andando, e da primeira vez quase tive um treco. Voltei a ver outras vezes, não conseguia tirar boas fotos, e esperava encontrar um dia o Fusquinha parado. Aconteceu, e eu troquei uma ideia com o atual proprietário, filho do antigo único dono, e fiquei mais tranquilo de saber "onde o carro tinha ido parar". Desde então, passar por mim quase que diariamente.
No geral, continua praticamente do mesmo jeito. Rodinhas originais pintadas de grafite, boa parte da pintura ainda é original, e os retoques são antigos, o que deixa esse aspecto maravilhoso de uso diário, que me transporta imediatamente pra décadas atrás. Tá sem o friso que pega a porta do motorista, não tem mais o adesivo da Ararajuba da Petrobras no vigia, mas o da Michelin, belíssimo, continua colado no vidro lateral traseiro esquerdo. No interior, ainda tem os bancos originais, sendo que foi retirada a capa dos da frente. A capa do volante também saiu. Permaneceu o rádio no painel e os diversos patuás que adornavam seu entorno. O banco traseiro ainda tá com as belas e antigas capas. Como eu já falei ali em cima, cada vez que vejo passar esse Fusquinha 70 azul Diamante, é um passeio que eu dou pelos anos 70 dentro da minha cabeça. Sem frufrus, do jeito que se via antigamente.
Aqui foi a primeira vez que deu pra eu fazer uma fotinho dele, depois de tantos anos sem ver:
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
As Captiva vêm rareando, e eu vou ficando mais atento:
Essas duas não são exemplos de carros impecáveis, mas carros de uso já com quinze anos de idade e suas marcas e desgastes naturais. O inusitado foi elas estarem casualmente paradas juntinho assim. Mesma cor, mesma configuração e quase o mesmo ano. Ambas majoritariamente originais ainda.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Volta a aparecer mais um Fusquinha de uso diário aqui:
Anteriormente ele tinha aparecido na porta de outro restaurante, o tradicional Zamak, que funciona desde 1973. Agora ele figura em frente a uma filial recém-inaugurada de uma rede de restaurante japonês. Mas tem um detalhe que deixa tudo ainda mais interessante: minha família paterna morou exatamente nesse endereço, décadas atrás, "Estrada do Galeão, 1961". ♡
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Eis que eu tô passando ali por trás do shopping, numa terça-feira à noite, e me deparo com isso:
Não esperava que fosse ver um motorhome com placas argentinas "perdido" ali em frente ao pequeno comércio que tem ali. Não sei qual é a história, mas definitivamente não deixa de ser interessante o evento. A Amarok é como a que tivemos no nosso mercado, e a adaptação na caçamba é feita pela empresa Camperverry.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
E de fato esse é de uso mesmo:
Depois que apareceram aqui as fotos que eu tirei no ano passado, vi muitas vezes esse carro passando e nesse dia eu consegui puxar o celular a tempo pra fazer o registro. Muito bom ver esses carros improváveis rodando no trânsito normal assim.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Carro muito legal que eu tenho visto sempre, ultimamente:
De volta com uma perua dos anos noventa. Estamos na época delas, mas já tinha uns dias que não aparecia uma. Não é bibelô de garagem, tem suas marcas e imperfeições, faltam-lhe as calotas. Mas olha o belo estado em que se encontra esse carro. Externamente tudo alinhado e detalhes no lugar, por dentro os bancos praticamente perfeitos, algum desgaste no volante e um toca-CD no painel. Parte muito bacana são os adesivos que estão colados nos vidros desde quando o carro era novo.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Uma Kombi normal:
Ou quase normal, motor a ar, branca, aspecto de bastante usada ao longo dos anos, mas com alguns desenhos interessantes que a tornam uma tela de quadro ambulante. Muito legal.
Centro, Rio de Janeiro - RJ.
De volta a um edifício-garagem no centro da cidade, fui fotografar uma Puma, que tinha passado batida daquela vez:
Fiz fotos anteriormente de uma Caravan, um Jeep Willys (ambos placa-amarela) e uma A10 cabine dupla. Esse Puma parece não sair daí há mais de vinte anos, eu diria. Falta alguma coisa, como os para-choques cromados, mas tem bastante detalhe original ainda, como inclusive as rodas. Será que vai sair daí um dia?
Centro, Rio de Janeiro - RJ.
Olha aí:
Chevette típico de uso normal, com algumas modificações alheias à originalidade, como os frisos laterais, ausência de frisos contornando os vidros, e as interessantes e belas rodas do Monza Classic a partir de 1992. Mas com placa preta Mercosul de coleção.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Mais carro moderno, né? Eu sei...
Mas vai achar um desse nesse estado! Missão praticamente impossível. Com o sucesso que o modelo faz hoje, às vezes a gente até esquece de como eram baixas as vendas de carros da marca, antes de passar a ser operada pela CAOA. O Tiggo foi lançado no Brasil em 2009, e em meados de 2013 ainda não tinha vendido nem 10 mil carros. Hoje, por coincidência acabou de bater dois recordes no mês passado: 7.366 veículos vendidos e 7.500 carros produzidos na fábrica de Goiânia. Só em 2025, já foram quase 50 mil carros da marca emplacados.
Sobre o discreto carrinho que eu vi na rua, de desenho ainda espartano e discreto, está em incrível estado de conservação e com tudo original e no lugar, e no momento em que eu tirei as fotos, estava à venda. Não faço ideia se trocou de dono, de lá pra cá. O anúncio colado no vidro diz ser de único dono, com manual e chave reserva, e com apenas 55 mil quilômetros rodados. A pedida à época era de R$35.000.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.