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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Audi TT Coupé

Não é tão difícil ver um Audi TT da primeira geração rodando na rua, é verdade. Mas dificilmente se vê um azul:


Gostei muito da cor, que quebra o prata/preto. Indiscutivelmente, chama bastante atenção entre os demais carros. Não conheço esses modelos de roda como originais, acredito que não sejam. Outro ponto interessante são as letras da placa: "ATT", certamente fazendo inferência à marca e ao modelo.


No interior, muito bonito por sinal, é possível enxergar o câmbio de trocas manuais. Tem um acessório conhecido de quem gosta de tuning, o famoso "chão de ônibus", que divide opiniões. Sinceramente, não acho bonito. Mas gosto é gosto, né?

Centro, Rio de Janeiro - RJ.

Vídeo-comercial interessante do Audi TT:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VW Fusca 1976

Fazia tempo que ele não dava as caras com um post só prá ele, né não? Pois bem. Ele tá de volta! E da maneira mais chamativa possível:


Claro que esse rosa aí superou muito aquele rosa clarinho do Fusca anterior, cá prá nós, né. Até os parachoques! Esse daí torce o pescoço de qualquer ser humano que por ele passa. A pé, de carro, de ônibus, caminhão, van ou trem. Ainda tem os pneus com banda branca, que dão aquele toque de charme. E a mulherada costuma ficar toda boba quando vê um desse: "ai, eu quero", "nossa, que lindo", e por aí vai. E ó, esse daí se deu ao trabalho de transformar em rosa até o interior. Perceberam? Aí:


Forro das portas, bancos, painel totalmente rosa... E, reparem. A coifa do câmbio é um pompom, assim como um adereço no retrovisor interno (dá prá ver bem claramente lá em cima, na primeira foto). E... Por falar em retrovisor, alguém me explica esse aí do lado direito ajustado assim?

Vai entender, né...

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ford Corcel 1974

Há alguns posts, publiquei um Corcel com algumas modificações. É aquela história de sempre, né. Agrada a alguns e desagrada a outros tantos. Até que eu gostei, na medida do possível. Mas aí quando é um todo original e direitinho, é inevitável eu admirar!




Também azul, mas é um tom de azul mais vibrante, que particularmente eu acho mais bonito. Não dá prá ter uma ideia exata do estado do carro. Mas certamente dá prá perceber vários cuidados e mimos típicos de quem trata muito bem do carro, como manter as raras rodas originais com calotas, o lado direito sem retrovisor, os vidros sem insulfilm, a pintura intacta. Tudo que é detalhe de acabamento ainda permanece no seu lugar. Interessante é que ele é do mesmo ano daquele famoso Chevette vermelho que apareceu aqui no blog, lembram? Nossos parabéns aos proprietários de ambos!

Flagra feito pelo amigo e leitor assíduo do blog, o Daniel Alves.

Como nem tudo é perfeito, prá contrabalançar, o Daniel me contou que, nesse mesmo dia, bem próximo a esse Corcel, flagrou outro, bem parecido, só que em estado deplorável. Largado no mato próximo ao "Lava Jackson":


Realengo, Rio de Janeiro - RJ.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Saturn SL1 1992

Provavelmente, esse carro foi importado de maneira independente ao Brasil, ou aquela história de sempre: "pode ter sido carro de consulado". É muito difícil de encontrar um rodando por aí, isso é certo! Por outro lado, é comuníssimo de se ver na América do Norte. Prá quem não conhece ou nunca viu, eis o Saturn SL1:



Embora as fotos não ilustrem, ele tem um acessório não muito comum em carros básicos no nosso país: o teto solar. Não deixa de ser um tipo de evidência. Diria que esse modelo tem algumas características ímpares: primeiro, a frente do carro como um todo é um tanto estranha, nunca fui com a cara; e segundo, esse parabrisa traseiro curvado.

Já dá prá ver que encontrar peças prá esse carro aqui em terra brasilis é fora de cogitação, né? É o mesmo drama vivido por aquele Escort SW importado de alguns posts atrás. E esse daí também recebeu um "jeitinho brasileiro". No lugar do parabrisa traseiro impossível, uma adaptação aparentemente feita de plástico. O retrovisor, caindo pelas tabelas. E se perder alguma calota? Só no exterior!

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

Prá quem gostou: Saturn SL2 do mesmo ano, só que top de linha, à venda aqui. Realmente, tá inteiraço e é muito completo. Mas o preço é só prá quem é tarado por exclusividade mesmo! (N. do E.: "Indisponível": o anúncio não está mais lá!)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Chevrolet Styleline De Luxe Two-Door Sedan 1951

Mais um flagra no Twitter! A foto dessa vez só pega parte da lateral do carro, mas dá prá dizer, sem sombra de dúvida, de que modelo se trata:

Não dá prá tirar muitas conclusões, mas a pintura do carro está esplêndida, e certamente todo o restante está ótimo e original. Não é nada fácil encontrar um carro com toda essa idade com tanto fôlego e tão inteiro, rodando pela cidade numa boa.

Particularmente, acho lindos os Bel Air da década de 50. Já havia pintado aqui no blog um Bel Air 1965, também muito bonito, mas não tanto quanto os dos anos cinquenta.

Flagra do Rodrigo Capella!

São Paulo - SP.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Miniatura de caminhão na pista!

"Esse vale uma foto!" foi o que dissemos quando vimos esta inusitada cena:


Como é que pode aquele caminhãozinho estar ali, sereno e calmo, no meio da rotatória? E o que deixa mais estranho: sem ninguém por perto nem ninguém olhando prá ele! Como é que ele foi parar ali? Não consigo chegar a uma conclusão diferente de achar que isso só pode ser uma brincadeira. Até porque não é tão fácil assim esperar todo o trânsito parar só prá colocar um carrinho ali e acabou. Muito esquisito e extramente engraçado! Alguém sabe dizer em que modelo a miniatura infantil é baseada?

Agradecimentos ao Lourenço Andrade por ter tirado a foto!

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ford Del Rey Conversível 1983

A diminuição da produção do número de conversíveis pelo mundo, em virtude sobretudo das exigências de segurança, mais rígidas, tornava-os cada vez mais raros. Isso fazia com que o preço fosse nas alturas. Indo atrás de uma solução prá isso, várias empresas nacionais passaram a realizar a transformação de alguns carros para esse estilo. Um exemplo disso é a Cia. Santo Amaro de Automóveis, que em 1982, lançou a versão do Del Rey conversível. Era desenvolvida a patir da versão cupê básica, podendo o cliente melhorar o acabamento, se estivesse disposto a gastar um pouco mais. Na época, até que foram produzidos e vendidos razoavelmente. Mas hoje em dia é raríssimo de se ver um, seja em bom ou mau estado.




A julgar pelas rodas e frisos, diria que é da Série Ouro, que trazia de série rodas de liga leve, o tão desejado reloginho no teto, vidros e travas elétricos e interior monocromático. Sem contar que a partir de 1983, o Del Rey tinha como opcional teto-solar, câmbio automático eletrônico e ar-condicionado. Era a tentativa da Ford de tentar ganha o mercado de luxo, com a perda de força nas vendas do Landau. E o conversível dava um toque especial!

É uma pena que a raridade fotografada esteja nessas condições. Tem vários pontos de ferrugem visíveis, a capota já não serve mais prá nada, uma lanterna traseira está quebrada e alguns detalhes pequenos de acabamento, como logotipos e frisos, estão faltando. Até que não está impossível de ser reformado, mas continua sendo lamentável...

Tijuca, Rio de Janeiro - RJ.

Foto da matéria "Impressões ao Dirigir" da revista Quatro Rodas:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Alfa Romeo 164 1995

No auge da abertura dos portos, muitos importados fizeram bastante sucesso. E um Alfa Romeo era sinônimo de luxo e elegância. Muitos executivos exibiam os seus, e tantos outros amantes sonhavam em ter um.



Lançado na Itália em 1987 e vendido no Brasil entre 1993 e 1998, tinha design Pininfarina de linhas retas e ousadas. Já vinha equipado com ABS e airbag desde seu primeiro ano por aqui. Fez até certo sucesso, mais de 270.000 exemplares foram vendidos. O exemplar da foto é um 3.0 V6.

Hoje em dia, é um carro extremamente desvalorizado no mercado, mesmo na sua versão topo de linha. Escassez de peças preço elevado de manutenção contribuem pra essa condição.

Esse aí da foto é de 1995. Fica estacionado numa garagem de um prédio, à frente de um carro que parece não sair muito do lugar. Alguns dias depois de eu tê-lo fotografado, alguém o "vestiu" com uma capa. Sinal de que não tem passeado pelas ruas... Pelo menos uma proteção foi colocada. Podia ser pior.

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ford Rural 4x4 1973

Na década de 70, a Rural passou a ser produzida pela Ford do Brasil, que havia comprado a Willys em 1967. Manteve inalterados o nome e praticamente todas as suas características. Na tampa traseira, a inscrição "Ford" a partir de 1971 era a diferença mais facilmente notada à primeira vista. Ouvi muitas histórias desse carro durante a infância, já que ela fez parte tanto na família do meu pai quanto na da minha mãe! Seu desenho simpático e familiar encanta muita gente.







A pintura saia-e-blusa dá um toque a mais na classe do carro. As fotos foram tiradas numa noite em que o carro dormiu na rua, portanto as imagens saíram mais escuras que o comum. Algumas luzes verdes da rua deram um efeito diferente, também. Quanto ao próprio veículo, tá muito inteiro, bem original e alinhado, além de limpo e muito bem conservado. Não é todo dia que se vê uma assim!

Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mercedes-Benz 280S 1977

Foi com muito gosto que tirei essas fotos desse lindíssimo sedã de luxo em perfeito estado de conservação:


Tudo praticamente impecável. Pintura da carroceria, detalhes cromados, rodas originais, antena de rádio e vidros totalmente transparentes, justamente como era quando saiu da fábrica. E com mais um toque absolutamente retrô e fino: os chapéus, boinas e bengala nos remetem aos anos 70! É de deixar qualquer louco por carros antigos ainda mais louco.

Triste é que, no mesmo dia, a alguns quilômetros, presenciei uma Mercedes quase igual, mas nem tão inteira assim...


Sem placa, sem o logo do capô, com alguns pontos de ferrugem... Que contraste.

Flamengo, Rio de Janeiro - RJ.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

DKW Belcar 1966

Dá gosto de apreciar o flagra desse post. Parece aqueles carros de exposição, simplesmente esplendoroso. A paisagem do Rio de Janeiro no belo dia de sol quente dão um tempero a mais na beleza da fotografia:


Totalmente impecável, com todos os detalhes possíveis de acabamento, pintura excelente, ainda sem o espelho retrovisor do lado direito! Parece que acabou de sair da fábrica! Acho lindíssimo esse azul clarinho. A unidade da foto é representante dos últimos anos de produção desse brasileiro, que esteve disponível no nosso mercado entre 1958 e 1967.
O curioso é que seu nome "Belcar", advindo de "beautiful car", só surgiu em 1961. Seu propulsor era um modesto 2 tempos, refrigerado a água, com 3 cilindros em linha e 900 cc (1000 cc a partir de 1961) que geravam 50 cv. O desempenho não era seu forte. Em contrapartida, seu desenho ainda hoje é muito atraente e classudo.

Ah, e eu preciso falar do Pão de Açúcar como fundo da foto?

Obra artística do Gustavo Machado, do "DeLorean Blog".

Rio de Janeiro - RJ.

Prá não perder o costume, aí vai um comercial dos anos 60 do DKW Belcar:

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ford Corcel 1976

O Corcelzinho flagrado que tá nesse post é uma espécie de quase-GT! Seu dono pegou uma versão mais básica e fez uma personalização que até que não ficou tão exagerada:





É aquele negócio que eu sempre falo. Prefiro o carro o mais original possível. Mas até que vejo algumas modificações que não ficam tão ruins assim. Além do mais, o carro certamente é muito bem tratado, novinho. Tem ainda muitos detalhes originais. As rodas esportivas são de época e combinam bem. Os adesivos foram bem colocados, o serviço foi bem feito. No exterior, tá bem bom. Melhor se não tivesse a película nos vidros, na minha opinião.

O interior não ficou exatamente do meu gosto:


Bancos azuis combinam com a cor da carroceria, mas não achei exatamente bonitos. O mesmo prá manopla do câmbio. E o volante é ok.

Ah. E, claro, não podia esquecer! Mais um antigo com placa do interior de Minas. Dessa vez, "Bicas" é a cidade.

Mais um flagra do camarada Tiago Mauro!

Ilha do Fundão, Rio de Janeiro - RJ.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Chopper Model by Joe Hot Choppers

Não acreditei quando vi... Uma moto bem naquele estilo dos programas chopper americanos. Só que simplesmente parada sem sair do lugar há um bom tempo!




A única informação que eu tenho dessa moto é que é feita sob encomenda no Rio de Janeiro pela Joe Hot Choppers, tem visual único e motor de 450 cc. Tem frente "Springer" (estilingue) e suspensão traseira "Rabo Duro" (sem amortecedor) com selim à mola. Todas são características marcantes do estilo "chopper".
A única coisa que falta é encontrar uma justificativa prá uma moto customizada rara estar esquecida dessa forma. Ah, e por que ela foi emplacada em Canoas - RS e está no Rio, onde é feita essa moto sob encomenda.

Copacabana, Rio de Janeiro - RJ.

Foto desse modelo extraída do blog "Joe Hot Choppers":

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

VW Saveiro TSi 2.0 1999

A Saveiro TSi foi lançada em 1997 como primeira picape leve esportiva produzida no Brasil. Vinha equipada com as rodas aro 15 do Gol GTI 16v, faróis com duplo refletor e de neblina, luz de neblina traseira e logotipos da versão. Era admirada por muitos jovens, apaixonados pela esportividade e pelos traços harmoniosos do Gol "bolinha". Hoje em dia, achar uma em bom estado é meio complicado:

Essa parece estar bem conservada e toda original, com exceção da película de insulfilm nos vidros. A cor é muito bonita, e apesar de não ser nada extravagante, é cada vez menos encontrada nos lançamentos mais recentes de carros, devido a essa mania de só ter carro preto e prata por todo lado.
Ilha do Governador, Rio de Janeiro - RJ.
Saveiro TSi no GTA Rio de Janeiro:

se não fossem as rodas horríveis e desproporcionais, estaria bem bacana!

Ford F-100 1959

E os flagras dos amigos seguem chegando! Muitas vezes, algumas pessoas perguntam se a foto enviada precisa estar com qualidade muito alta, etc. É claro que quanto mais alta for a qualidade, melhor será. Mas isso não quer dizer que uma foto de qualidade mais baixa não valha nada. Alguns flagras valem a pena, mesmo assim!

Esse post é um exemplo. Vale pelo registro, sem dúvida!



Essa picape era conhecida na época pela potência de seu motor V8, sendo mais veloz até que alguns carros de passeio. Muita gente dizia que era o utilitário ideal prá entregas que exigissem agilidade.

O estado dela não é dos melhores, acredito que esteja passando por uma reforma. E o fato de estar com os faróis ligados e abastacendo no posto de gasolina é um bom sinal. Se não for tão bom assim, é pelo menos um sinal de vida. Já é alguma, em se tratando de um carro com essa idade! Achei curioso o teto de cor diferente do restante da carroceria, o que não é tão comum de se encontrar.

Essa foi a primeira contribuição da Marina Vergne!

Centro, Novo Hamburgo - RS.

Encontrei pela internet outra F-100 1959 com o teto branco:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ford Model B Phaeton 1934

Em mais um episódio da série, dessa vez um Ford 34:


É uma cena inusitada. Um carro dessa idade no meio de vários outros muito mais novos que ele. Ilustra muito bem a proposta do blog, de expor fotos tiradas preferencialmente no dia-a-dia. Até mesmo em eventos específicos não é tão fácil assim encontrar veículos tão antigos e ao mesmo tempo tão bem conservados. É gratificante, uma cena dessa.
A cor da carroceria certamente não é original, assim como vários outros componentes, dada a dificuldade que é a busca pelas peças raríssimas. É muito comum que esses carros, principalmente da década de 30, sejam transformados em Hot Rods ou algum estilo semelhante. Não é possível ver as rodas na foto, mas pelos pneus, dá prá ter uma ideia de que não devem ser originais da época. E, é claro que todos notam a sempre charmosa placa do ano, 1934.
Apaixonado ou não por carros, uma cena como essa vira o pescoço de qualquer um na rua!

Flagra da Luiza Scheide!

Curitiba - PR.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fiat Cinquecento 1993

De uns meses prá cá, o Brasil passou a conhecer o 500, simpático carrinho da Fiat. A montadora italiana lançou um modelo retrô e o nosso país foi um dos seus alvos de mercado. Na Europa, recebeu o nome "Nuova 500", uma vez que seu design é inspirado na primeira geração (1957-1975), chamada "500" (o nome era escrito em algarismos).

O que poucos sabem por aqui é da existência de uma espécie de segunda geração do carro, no estilo "quadradão", fabricada de 1991 a 1998, que nada tem a ver com o outro! E a explicação é simples: ele nunca foi produzido em série em terras tupiniquins. Mas isso não quer dizer que seja impossível dar de cara com um em ruas brasileiras!


Certamente, ou foi importado de maneira independente ou serviu a algum consulado. Outra coisa que pouquíssima gente se dá conta, até mesmo na Europa, é de que há uma diferença quase imperceptível quanto à denominação de um e de outro: "500" e "Cinquecento", respectivamente. É o único caso no mundo automotivo que eu conheço em que só se nota a diferença entre o nome de dois carros na escrita. Já pensou se nós diferenciássemos no mercado brasileiro "Fiat 147" e "Fiat Cento e quarenta e sete"?

Mais uma dele! Leandro Guimarães!

Grajaú, Rio de Janeiro - RJ.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

VW Karmann-Ghia TC 1975

Feito exclusivamente pro mercado brasileiro, com o intuito de ser o sucessor do Karmann-Ghia, o Karmann-Ghia TC era um projeto que tinha tudo prá dar certo. Mas acabou ficando conhecido pela marcante sensibilidade a chuvas e consequente vulnerabilidade a corrosão. Talvez seja esse o motivo de sua vida ter sido tão curta: 1970-1976. Naturalmente, teve vantagens em relação ao pioneiro KG, como espaço interno e visibilidade do motorista. Quanto à beleza, era muito elogiado. Muitos especialistas diziam ter um desenho mais harmonioso, se parecendo até com o conhecido Porsche 911. Só que beleza é sempre subjetiva, portanto não dá prá afirmar como se fosse um fato, algo objetivo. O motor é aquele velho conhecido VW 1600, criticado rigorosamente por uns e elogiado efusivamente por outros. Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Vamos a ela:


A primeira coisa que chama a atenção de todos, sejam profissionais no assunto, apaixonados por carros ou leigos, é sua cor muito peculiar. O "laranja outono" é uma cor do catálogo VW de 1975 e eu, particularmente, acho muito bonita. Que é chamativa, é unanimidade. O carro, apesar de estar aparentemente muito conservado e andando bem, não está 100% original. À primeira vista logo se nota as rodas Mercedes-Benz com as calotinhas VW. Continuo preferindo as originais, sinceramente. Mas confesso que gostei do conjunto da obra. Segundo o autor da foto, só foi possível tirar essa, pegando a lateral.

Mais um flagra do Leandro Guimarães!

Tijuca, Rio de Janeiro - RJ.

Jeep Willys 1965

Rodando à beira-mar e frequentemente estacionado por lá, esse Jeep Willys teve boa parte de sua carroceria tomada pela corrosão:



detalhe do banco adaptado no interior: regalia só de quem conduz

Sobrou pouquíssima coisa prá contar história. Daí, em vez de aposentar o jipe, abandoná-lo no tempo e deixá-lo apodrecer de vez, os responsáveis por ele construíram uma espécie de carroceria de madeira prá dar um levante. Podem até dizer que é uma tremenda falta de respeito com um 4x4 com tanta história nas costas, mais de 45 anos de vida, e tudo mais. Mas, quando não há condições de se fazer uma reforma digna, é preferível adaptar aqui e ali e manter o veículo circulando a simplesmente largar de mão e esperar até que vire pura ferrugem e não sobre mais nada.
Parece que ele funciona como um transportador de pranchas e materiais de surfe de uma escolinha. Pelo menos, é o que levam a crer as inscrições "Shark's Surf School" e os tubarões desenhados na parte de madeira. Até a placa traseira foi afixada ali!

É uma cena de cortar o coração pros amantes de Jeep e bastante curiosa até pros mais leigos.


Geribá, Armação dos Búzios - RJ.

Propaganda de revista Jeep Willys 1960:



E, prá quem gosta, um "comercial" do Jeep Willys no game GTA San Andreas:

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